Movimento Mãe Onça
Nossa
História...
O Movimento Mãe Onça nasceu do grito silencioso de muitas mães atípicas,da dor que aperta o peito, da luta que insiste em não calar e da esperança que se recusa a morrer.
Tudo começou quando Daniele Gaspar, ao receber o diagnóstico de autismo da filha, Catarina, viu seu mundo virar de cabeça para baixo. Vieram as negações de direitos, a sobrecarga emocional, a solidão das madrugadas silenciosas e a coragem de não desistir.
O estopim foi o descredenciamento das terapias do convênio que atendia Catarina. Daniele não teve escolha: saiu às ruas para lutar, para rugir, virando uma onça.
No meio daquela manifestação, encontrou outras mães — exaustas, sem forças para lutar, deprimidas, desacreditadas, sem rede de apoio.
E foi ali, diante daquela dor coletiva, que Daniele entendeu: para transformar mães em onças prontas para brigar, era preciso primeiro cuidar delas.
Foi assim que nasceu o Movimento Mãe Onça — um espaço de acolhimento, cuidado e fortalecimento, para que nenhuma mãe precisasse lutar sozinha.
Nessa jornada, Bruna Bento surgiu como uma aliada essencial. Também mãe atípica, guerreira na luta pelos direitos do filho no descredenciamento, trouxe sua agilidade, coragem e companheirismo para tecer essa rede de apoio que só crescia.
Logo depois chegou Patrícia Dreger, que desde sempre já tinha uma missão pulsando no seu coração,algo que encontrou no movimento. Tornando-se uma grande cuidadora. Com seu talento organizacional, sua visão de cuidado e sua dedicação, fortaleceu ainda mais o propósito de “cuidar de quem cuida”.
Outras mães passaram pelo início do movimento e, respeitando suas próprias rotas, seguiram diferentes caminhos: uma saiu para se candidatar, outra precisou se dividir em vários trabalhos e outra precisou dedicar-se à própria saúde.
Com o movimento pulsando forte, chegou Grazi Mansano, que tava escrito que seria uma verdadeira onça: veio de uma luta, de uma manifestação pela educação inclusiva realizada em parceria com o Mãe Onça, e trouxe consigo a garra que completou nosso time. Hoje, ela é nossa diretora administrativa e também quem dá vida à comunicação e às redes sociais do movimento.
Assim, o Movimento Mãe Onça foi idealizado e fundado por Daniele Gaspar e cofundado com Bruna Bento e Patrícia Dreger.
Hoje, segue sendo administrado pelas quatro: Daniele, Bruna, Patrícia e Grazi, que são a alma do Mãe Onça e continuam unidas pelo mesmo propósito: acolher, dar voz e lutar pelos direitos das mães atípicas e seus filhos, criando a estrutura que é hoje!
O Mãe Onça não nasceu de uma ideia. Nasceu de um clamor. De corações que se encontraram na dor e se ergueram na luta.
Porque nenhuma mãe deveria lutar sozinha.
VISÃO
Construir uma sociedade que reconheça a maternidade atípica como pauta política e social urgente, onde mães e cuidadoras deixem de ser invisíveis sobrecarregadas e adoecidas, para se tornarem protagonistas de suas próprias histórias e agentes de transformação coletiva.
Não queremos apenas oferecer alívio pontual ou fazer a política do pão e circo - queremos muito mais do que eventos e momentos de distração. Lutamos por mudanças reais e estruturais, por políticas públicas eficazes e por uma realidade onde essas mães possam voltar para casa e encontrar dignidade, apoio e justiça, não apenas exaustão.
Almejamos um Brasil onde mais famílias atípicas sejam escutadas nos conselhos, nas leis, nos gabinetes e nos espaços de decisão onde seus saberes e vivências guiam o caminho para uma inclusão verdadeira, com equidade, escuta ativa e respeito. Porque mães atípicas organizadas são força revolucionária. E quando uma se fortalece, todas avançam!
MISÃO
Acolher, fortalecer e dar voz às mães atípicas, garantindo que sejam vistas, ouvidas e lembradas como mulheres potentes, capazes de estar em todos os lugares: no mercado de trabalho, no empreendedorismo, nas entrevistas, nos palcos e nas decisões que moldam a sociedade.
Queremos resgatar autoestima dessas mulheres, apoiar seus sonhos, promover seu protagonismo e construir uma rede onde uma cura a outra, uma levanta a outra, e juntas formam uma corrente poderosíssima.
Porque quando uma mãe se fortalece, uma família muda. Mas quando milhares de mãe se unem, a sociedade inteira começa a se transformar.
A verdadeira inclusão começa pela força das mães!
Mãe Onça está crescendo!
Por onde estamos?
MAPA
Somos um grupo multirregional. Recebemos mães e mulheres atípicas de todo o Brasil!
Hoje temos Mãe Onça no estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Venha fazer parte dessa rede de mulheres e juntas trazer leveza e visibilidade para a vida atípica!